Ana Cristina Corrêa Mendes

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Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Preso pela própria liberdade

Quando a liberdade nos prende.

Quase todos já nos vimos em situações que nos prendem e, muitas vezes estas tendem a repetir-se até termos consciência do que semeámos.

Prefiro usar a palavra consciência em vez de crescimento ou amadurecimento; se a idade cronológica avança e com ela algum tipo de amadurecimento, a consciência de SER pode não acompanhar as primeiras.
Já vimos crianças ou jovens com uma Luz interior que nos impressiona e comove. Também podemos ver pessoas maduras que vivem com uma boa dose de amargura, culpando condicionamentos.

A área de vida, (Casa) regida por Úrano uma porta pela qual cada um necessita encontrar a sua individuação, do outro lado está o Sol, o brilho que nos chega através do reconhecimento da nossa essência. Quando nos damos espontaneamente, aceitamos-nos e Somos.
O paradoxo e de que tantas vezes acabamos a criar situações, as quais nos prendem e activam a continua necessidade de libertação.

O mapa natal com que nascemos é aquele que nos acompanha a vida toda, como a pele que nos reveste vai crescendo, evoluindo à medida que os anos passam, o aperfeiçoamento, a evolução deste é da nossa responsabilidade. Alimentar o espírito tão importante como o corpo físico ou o mental.

A posição de Úrano e os contactos deste, um excelente indicador do que no inicio nos faz reagir, uma irreverência fruto de algum desapego que intuímos, muitas vezes na forma de falta de apoio. Numa primeira fase poder-se-à não entender, mais tarde passa a ser nossa a escolha.

A escolha de crescer e aprender conscientemente.

A 4ª Casa no horóscopo, a área das nossas bases emocionais, o amor que nutre, a mama e o colo. Regida por Úrano, (Aquário) algo foi diferente, cedo se activou a necessidade de liberdade, ou uma enorme necessidade de apoio. Desde cedo, se sente uma fantástica necessidade de reconhecimento e segurança.

Se bem que eu use os regentes modernos nunca esqueço a energia dos tradicionais, Saturno no caso; não são dissonantes, completam-se; ambos ambicionam autoridade, notoriedade e liberdade. Saturno socialmente e Úrano individualmente.

Em nome dessa liberdade, o quanto e como nos sacrificamos.

A 7ª Casa no horóscopo, a área do outro, das parecerias; estará muito provavelmente regida por Touro, que necessita estabilidade, de construir ou manter, as bases que suportam; verificar a energia de Vénus, como está, aonde ou seja que tipo de energia emprega para ir buscar o suporte de que necessita.

Esta necessidade é premente e permanente, ter consciência da mesma, é no mínimo abrir abrir para a libertação.
Quantas vezes não se vai à procura no outro daquele suporte? Quantas vezes não se acaba a ser o suporte do outro?

Quantas vezes teremos que que nos sentir presos pelo outro? Para percebermos que fomos nós que lhes entregámos as grilhetas que nos prendem?

Tudo é energia, os planetas descrevem o tipo desta, as situações que vivemos o efeito do que a nossa energia causou. Deveria fazer parte do nosso crescimento, a aprendizagem do controle das nossas reacções versus acções.

Quando agimos conscientemente, somos livres ao contrário das reacção onde estaremos continuamente a guerrear com o que causámos. Abdicando da responsabilidade de crescer e sermos nós a controlar as nossas escolhas.

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