No mundo vegetal, assistimos todos os dias a milagres.
Do conhecimento geral hoje é também o facto de que as grandes alterações climatéricas estão directamente relacionadas às intervenções humanas.
Existe um conhecimento naqueles que convivem diariamente com a natureza que os mais cosmopolitas esqueceram. Eles aprenderam os tempos correctos para semear, nutrir e repousar.
A certa altura resolveu-se apressar estes períodos, massificar, sobrepor a vontade humana à das estações. Depois da mecanização no século 16, veio a necessidade de controlar pragas, séculos 17 e 18. Nos dois séculos seguintes, a introdução de químicos, afinal todos precisamos de comer, a população aumentava, as guerras destruíam... A massificação de produções parecia ser a única solução.
Em 1930, curioso observar como Úrano em Carneiro e Plutão em Caranguejo (uma quadratura como agora), reflectia grandes mudanças sócio-económicas. A dinâmica do individuo e a reforma da terra mãe. Foi quando a humanidade se começou a esquecer de respeitar os tempos de repousar, a palavra de ordem era rentabilizar. A ciência e o conhecimento ao serviço da massificação.
Em 1960, Plutão em Virgem (signo de Terra, época do ano conhecida pelos que plantam) começa-se a falar da necessidade de repousar as terras, implementam-se ajudas governamentais. O modelo anterior falhava, as terras estavam saturadas.
Nos anos 80, Plutão em Balança e Úrano em Escorpião (uma semi-quadratura) a crise está instalada, muitos agricultores afogados em dividas. Pronuncio de uma necessidade de revisão do uso de recursos. Mais mecanismos criados para reaver créditos, resultando em várias falências.
Em 2009, Plutão entrava definitivamente em Capricórnio, é anunciado o 1º cofre de sementes mundial, uma reforma tomada a cargo pela Organização Mundial. A necessidade de reformar e liderar uma série de estruturas mundiais.
Hoje à uma maior consciência da necessidade de proteger a Mãe Terra, para que esta nos continue a nutrir.
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