Ana Cristina Corrêa Mendes

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Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

terça-feira, 13 de maio de 2014

O que reflectimos

Já todos sabemos que na vida vamos atraindo pessoas que reflectem partes de nós, situações que criámos, nem sempre se gosta ou se aceita a responsabilidade.

O Ascendente como é sabido, o escudo, que o Sol (essência) e a Lua (aquilo que necessitamos para nos sentirmos bem emocionalmente). A este escudo, chamo de Ego, que vai sendo construído ao longo dos anos, uns mais fortes que outros mas todos temos.
Independente da qualidade deste, ao longo da vida iremos ter diversas oportunidades para aferir a onde nos leva; se a uma carência continua ou se pelo contrário ampliamos e nos sentimos cada vez melhores.

Nos períodos mais intensos, marcantes, é inevitável encontrar no mapa da pessoa, um contacto de um dos três Neptuno (dissolução), Úrano (erupção) ou Plutão (morte=transformação) sugerindo o tipo de mudança em linha.

Uns entendem a necessidade do processo pessoal, outros preferem responsabilizar os outros ou o mundo. Vale a pena observar a Cruz Cardinal, sendo o Ascendente um dos seus braços.

Perante estas fazes de vida, (sendo tudo importante, já que toda a carta astrológica vai ecoar) se verificarmos como está a Lua a cooperar no processo. O que necessitamos para nos sentirmos nutridos emocionalmente.

Ou seja, em que signo se encontra, quais os contactos natais recebidos que a modificam e como possam estes estar activados. No caso da Lua a sua posição (Casa) dá-nos também uma série de pistas.

Para uma Lua na 1ª Casa, a querer organizar sozinha, à sua maneira, provavelmente vai ter que chegar a um consenso com um sócio ou parceiro intimo, assuntos semelhantes estarão em causa com a Lua na 7ª, os outros serão os agentes e espelho para a sua reforma pessoal.

Na 2ª Casa, os valores e auto-estima, quando nos valorizamos pelos zeros da conta bancária é natural que tenhamos que aprender que não é assim, o mesmo âmbito para a Lua na 8ª, a necessidade de juntar recursos. para se conseguir o que se Ganhos e percas daquilo que valorizamos em nós e nos outros.

Na 3ª Casa, o nosso discurso pode mudar nem que para isso tenhamos que aprender por confrontos nas vizinhanças ou com irmão, assim como na 9ª a necessidade de aprender (viajar) e depois de tanto procurar, pode bem ser a altura do aluno estar pronto e encontrar o mestre.

Na 4ª Casa e na 10ª, a casa e a vida profissional em transformação, uma promoção ou mesmo uma vida totalmente diferente, algo que vem mudar a nossa perspectiva levando-nos a reformular.

Na 5ª Casa a criatividade, a expressão amorosa, também queremos ser amados e apreciados, coisas da 11ª Casa.

Por fim na 6ª Casa, a Lua, o conforto que chega do trabalho feito, a satisfação do serviço e da cooperação. Na 12ª Casa, poderá ser um dos trabalhos mais profundos e solitários mas também dos mais transformadores e abrangentes. Aqui a cooperação não quer ser vista, mas quer transformar, os valores elevam-se.

Como na vida em astrologia, temos indicações, nuances, circunstâncias, pormenores únicos. Não há duas vidas iguais, não há 2 cartas iguais. Aproveitar estes períodos que sentimos desafiantes, para tomar consciente do que AGORA, podemos alterar para criar mais abundância, mais felicidade, passa sempre por nos conhecermos melhor. Se amamos outros com os seus defeitos e qualidades. Porque não nos aceitamos? O que resulta numa estagnação, um ciclo vicioso.

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