Ana Cristina Corrêa Mendes

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Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Também é amor

auto-estima (2) expressão amorosa (5) valorização dos outros (8) o amor que recebemos dos outros (11).

Sexo também é amor.

As Casas sucedâneas - de segurança.
Como damos e como recebemos.

Piotr Ilitch Tchaikovsky
, compositor russo nascido a 7 de Maio de 1840. Os dados biográficos apontam para várias crises existenciais, uma (homo)-sexualidade escondida.

Mercúrio em Áries rege a Casa 5 (expressão artística e amorosa) conjunto com o co-regente Vénus (idealização e romantismo) reforçados por Plutão.

Esta tremenda energia para exprimir, (Fogo) para se dar está desafiada por um contacto com a Lua em Virgem, que regendo a Casa 2 (auto-estima) necessita ser brilhante, atingir a perfeição.

Provavelmente começando por se criticar a si mesmo.

Saturno em Sagitário, ambição de respeito e reconhecimento, rege a sua Casa 8 (como os outros nos valorizam e parte integrante o perfil sexual) a tensão entre o convencional e a sua liberdade - a sua de ser, a irreverência e rebeldia, espelhada na quadratura com Úrano regente da Casa 10 (um dos pais e o status social). Esta fricção permanente, irá reflectir-se na sua vida adulta:

A morte prematura da mãe, e a dificuldade em viver a sua orientação sexual.

Neptuno, regente da Casa 11 (como nos sentimos amados) também recebe contactos desafiantes. Logo exige trabalho para obter o sentimento que se deseja.

Quantas vezes não nos damos por inteiro?
Por medo de não sermos aceites? Ou porque não nos aceitamos verdadeiramente?

A Lua em Virgem regia o Ascendente de Tchaikovsky, não lhe seria fácil aceitar criticas, intimidado pelos outros, defende-se na rotina e cultivando padrões de normalidade.

No caso, a escolha foi não aceitar a sua diferença, contraiu um casamento convencional. Morreu cedo e desconfia-se que se tenha suicidado.

Não teremos que viver todo este dramatismo, nem tão pouco nos debater com este desafio, mas todos queremos nos sentir amados.
Então porque não somos?

A energia sexual, como as outras, cresce quando partilhada. O que é diferente de emprestar ou dar o corpo a outrem. Ou de utilizar outros para uma satisfação unicamente pessoal.

2-5-8-11 esta é a sequência para encontrarmos a (nossa) resposta. Como nos valorizamos, como nos damos, como nos sentimos valorizados, como nos sentimos amados.

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