Ana Cristina Corrêa Mendes

A minha foto
Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Verdade, verdadinha

Porque os relacionamentos estão e estarão sempre na ordem do dia, ou seja a ocupar as nossas mentes e corações; cada um com as suas questões... Uns irão prolongar este tempo e processo mais do que outros.

Ocorreu-me dizer, para alguns repito-me, que não há vencedores nem vencidos nestas "querelas" e que a MAIOR luta é connosco mesmos. Esta é a verdade verdadinha.

Como astróloga, tenho o privilégio de conhecer muitos enredos, uns mais complicados do que outros. Na sua maioria as pessoas ATÉ sabem o que está em jogo. Aceitar é o complicado!
Na grande maioria das vezes são as próprias que estão em processo de libertação, crescimento, mudança. MAS têm receios, aquilo vai contra tudo o que idealizaram na vida, elas estão a viver com o ideal que criaram e não com o(a) outro(a), vai contra o que se habituaram, tira-os da zona de conforto.

Pelo ideal se sujeitam, até um dia...esta fase que pelos vistos entrou em força, Saturno em Libra, é precisamente a ideal para se ir a fundo no equilíbrio dos relacionamentos, a bem ou a mal, facilitando nós ou não.

Verdade, verdadinha, uma relação amorosa tem que significar crescimento, liberdade de ser, prazer e paz para os dois mas para isso é necessária a paz E consciência individual, obter esta através do outro, não! Coitado do outro e de nós.

Todos o fazemos um pouco eu sei e por isso um dia vamos perceber que o outro já não basta, até nos deu tudo o que tinha...mas a falta é residual. Foi bom mas...

Enumerem o que a relação com outro(a) vos trás; a calma de uma rotina, os filhos dos dois, de se sentirem amados, a ideia de que tudo está como devia estar, o hábito, a situação financeira, os amigos e a envolvente social, o companheirismo de anos, o arrumar de "coisas", o sexo e muitos mais... Claro que há aqui um factor que turva isto tudo, as emoções invariavelmente agregadas, que nos derrubam, que nos magoam, que nos turvam. É AQUI que se torna importantíssimo que nos conheçamos amplamente, que saibamos aceitar enganos, ilusões, receios, traumas, etc, etc. Que aceitemos o que somos hoje, despidos e desmascarados.

Conselho; chorem, desabafem, deixem que estas (as emoções) se manifestem. Depois peguem num lencinho, sentem-se e chamem pelo vosso Mercúrio (mente racional) e tenham uma longa conversa, sem subterfúgios. Esta pode ser com interlocutor ou não, preciso é que estejam dispostos a sair do nevoeiro, a aceitarem-se. E a ouvir outra coisa do que aquilo que gostariam.
Esta é a altura ideal para o fazerem.

Quando se começa a perguntar pela sinistraria (a relação entre os 2 mapas astrológicos), está tudo estragado, porque se duvida? Porque o Marte e Lua estão em tensão? Porque o Saturno e o Úrano disputam?

Quando me pedem este, com a devida autorização de ambos, ocorre-me logo perguntar o que procuram que não esteja já nos mapas pessoais, uma vez que isto acontece quase sempre em tempos de crise. As mesmas que se perfilam para nos fazer contactar com parte de nós que temos omitido, evitado. Não é o casal que está em causa, esta é uma consequência.

Sem comentários:

Enviar um comentário