Ana Cristina Corrêa Mendes

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Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Àgua mole em pedra dura

..., o adágio que me ocorre quando penso no resultado visível de uma passagem de Neptuno. Depois da confusão, não entender, só se sentir desconexão, solidão e uma vontade louca de fugir...sem se saber bem para onde.

Esta é a altura que os outros não nos entendem, que alguns resolvem ir ao psicanalista ou tomar algo, numa busca vã da solução imediata.
São fases de vida mais ou menos longas, este planeta também se move lentamente e por isso os resultados às vezes só visíveis ou concretizados quando termina o encontro exacto. Ou seja quando este deixa de "incidir" naquele ponto da carta natal. O que esse ponto representa na nossa vida, a área que estará a ser trabalhada.

No caso Sol, vamos dar connosco "obrigados" a largar alguns padrões da nossa essência que fazendo parte da nossa natureza, nos prendiam a medos e certezas. Estes ao se dissolverem conduzem-nos a uma liberdade que desconhecíamos.Uma libertação de dores egocêntricas.

Com Neptuno, essa liberdade é interior, Neptuno não se rege por burocracias e organizações como Saturno, ou por poderio como Plutão.
A energia de Neptuno muito mais subtil, é o acordar espiritual, o exercício é de dentro para fora. A viagem é dentro de nós. Só vale a pena ir à Índia, se estiver disposto a viajar consigo mesmo e aceitar que pode descobrir um outro eu.

Como isto de nos descobrirmos e de que caminhemos para a simplicidade do eu; exige que algo se dissolva, notamos com dor muita da realidade a desfazer-se, um mar de descontentamento. Até se pode pôr uns óculos mas a ideia não é vermos aquilo mais rosa, mas sim criarmos algo de novo com a descoberta.

A sensação de liberdade acompanhada por sentido de integração num todo muito maior que o nosso mundinho terreno.

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